Num mundo em que criança gosta de brincar com criança e adultos melhor se entendem entre si, jovens tendem a seguir o mesmo roteiro, compartilhando entre seus semelhantes, experiências e descobertas do mundo adolescente.
Se é assim que costuma ocorrer na maioria dos grupos sociais, por que seria diferente com pessoas portadoras de deficiências intelectuais, e/ou TEA (Transtorno do Espectro Autista)?
É partindo desse princípio que surge o Jovem Solidário, um programa que busca colocar em interação jovens não portadores e portadores do espectro, permitindo a construção de relações amistosas e simétricas, podendo beneficiar ambos os lados, tanto em suas vidas escolares, quanto pessoais.
Compreendemos aqui, que cada pessoa é única, não existindo, portanto, um modo pronto de aproximação ou de abertura da caixinha do potencial. Tudo requer observação, paciência e acima de tudo respeito. Respeito pelo modo de cadaindivíduo interagir, cuidar de seus pertences e se relacionar com as tarefas dadas pelo professor.
Para melhor ilustrar o cunho de nosso trabalho, vale a pena ressaltar uma historinha muito simples, mas de grande significado para a equipe.
Essa é a história de P:
P. vai ao segundo encontro com os jovens e diz não ter muito o que falar. O grupo, no entanto, não fica quieto nem um minuto. Conversam, dão risada, trocam experiências e impressões sobre jogos.
Ao final, uma das meninas dos JS diz a P.: - No nosso último encontro a gente havia dito para você procurar olhar mais no rosto das pessoas quando conversa.
Eu achei que você olhou pra gente o tempo todo. Você percebeu?
E P. responde: - Eu me esforcei muito para não esquecer de olhar para vocês.
Que possamos continuar expandindo e tornando melhor a vida de muitos P.s, L.s e T.s, ao lado de jovens dispostos também a aprender e evoluir.
Se é assim que costuma ocorrer na maioria dos grupos sociais, por que seria diferente com pessoas portadoras de deficiências intelectuais, e/ou TEA (Transtorno do Espectro Autista)?
É partindo desse princípio que surge o Jovem Solidário, um programa que busca colocar em interação jovens não portadores e portadores do espectro, permitindo a construção de relações amistosas e simétricas, podendo beneficiar ambos os lados, tanto em suas vidas escolares, quanto pessoais.
Compreendemos aqui, que cada pessoa é única, não existindo, portanto, um modo pronto de aproximação ou de abertura da caixinha do potencial. Tudo requer observação, paciência e acima de tudo respeito. Respeito pelo modo de cadaindivíduo interagir, cuidar de seus pertences e se relacionar com as tarefas dadas pelo professor.
Para melhor ilustrar o cunho de nosso trabalho, vale a pena ressaltar uma historinha muito simples, mas de grande significado para a equipe.
Essa é a história de P:
P. vai ao segundo encontro com os jovens e diz não ter muito o que falar. O grupo, no entanto, não fica quieto nem um minuto. Conversam, dão risada, trocam experiências e impressões sobre jogos.
Ao final, uma das meninas dos JS diz a P.: - No nosso último encontro a gente havia dito para você procurar olhar mais no rosto das pessoas quando conversa.
Eu achei que você olhou pra gente o tempo todo. Você percebeu?
E P. responde: - Eu me esforcei muito para não esquecer de olhar para vocês.
Que possamos continuar expandindo e tornando melhor a vida de muitos P.s, L.s e T.s, ao lado de jovens dispostos também a aprender e evoluir.